O colectivo Algo Mais Para Nós Mulheres realizou a sessão de conversa Arte e Inclusão, na qual se falou sobre a relação entre osetor cultural e @s artistas com deficiência e outros grupos minoritários.
A conversa girou em torno de que formas práticas artísticas têm contribuído para o empoderamento destas pessoas pertencentes agrupos que acabam marginalizados.
Integrada na colaboração entre o Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA) e a Cooperação Suíça para o Desenvolvimento, o CCMA e o colectivo Algo Mais Para Nós Mulheres convidou a poeta e activista que fundou o projeto Palavras São Palavras, entre outros projectos, Énia Lipanga.
Énia, que tem um livro de poemas publicado em braile, intitulado Sonolência, falou-nos de outro projeto que fundou, o IncluArte, um movimento de activistas para o tem inclusão que se expressam através de recitais de poesia, teatro e música.
Pretende com este projecto, prosseguiu,sensibilizar @s promotores de eventos para a necessidade de tornar as actividades e os espetáculos mais inclusivos, destacando a importância do braille e da língua de sinais na construção de uma sociedade cada vez mais acessível a tod@s.
Nesse evento, contamos com a presença de Mirrely Timbane que, além de interpretar as falas de Énia em língua de sinais, compartilhou sua história e experiência de ser filha de uma mulher com deficiência auditiva e de fala.
O evento foi muito importante para a agenda cultural do CCMA e para as actividades do colectivo Algo Mais Para Nós Mulheres e contou com a presença de 18 pessoas.